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sábado, 21 de setembro de 2013

Pedaços


Pedaços
***
Quando menos esperamos...
a vida nos demonstra o quão pequenos somos...
Diante de todo o seu poder.

Sem que possamos ter a chance
Ao menos de implorar,
Ela nos tira pedaços,
Pedaços tão grandes...
Que a vida vai se tornando vazia
e sem sentido.

O que nos dá a força de continuar...
São os pedaços que ficam...
E que são tão importantes
Quanto os que partiram.

Mas somos humanos...
E por mais força que façamos...
É grande a dor dentro do coração...
Tão grande... que algumas vezes...
Parece que não conseguiremos suportar.

Tudo isso me leva a crer...
Que se mais alguns pedaços
Forem-me tirados...
Não serei mais nada.

Nós não somos nada mais
Que pedaços de muito amor...
Amor esse que não acaba nunca.

E assim... a lei da vida segue,
Arrancando-nos pedaços...
Até o dia em que tudo acaba
E você nada mais será do que...
  Um pedaço de alguém.
***


Postado por: //Anizio.Ds.
Autora: Vanessa J.Torres de Mello




“A dor do Abandono”


 “A dor do Abandono”
(Como é triste ser abandonado)

Manhã de sol quente,
Céu azul nas alturas!
Humilde corpo sem vida... 
É levada a sepultura... 
Quem foi àquele vivente?
Muitos poucos ali presentes!
Quem foi esta criatura?

No local onde dormia!
Numa gaveta ao seu lado... 
Deixou as anotações... 
Por ela, ali rascunhado!
Anotações do amor... 
Pelos que lhe abandonou!
Tudo deixou anotado...!

Ao ser tirado do quarto!
O corpo se encontrava, 
Em um asilo singelo... 
Onde esta mulher estava, 
Passando parte da vida... 
Pela família esquecida!
Ali onde ela habitava. 

Seguindo aquele féretro... 
Ninguém ali pra chorar!
Pra sentir a falta dela!
Uma lágrima derramar, 
Só as pessoas estranhas... 
Humildemente acompanha, 
Levando-a ao seu ultimo lar. 

Sofrimento bem maior!
Nas palavras extravasarão... 
Parte deste sentimento!
Grafado, anos a perturbarão; 
-lembro de minhas crianças... 
Que foi minha esperança!
Abandonaram-me, onde estão?...!

Esta é a dor maior!
Ninguém vem me visitar?
Meus filhos onde andarão?
Que não vem dizer olá!
Se soubessem da tristeza... 
Não me deixavam aqui presa, 
Sem mesmo poder andar!

Aqui não posso sair!
Somente mãos generosas, 
Levam-me para tomar sol, 
São moças muito bondosas!
Que com suas mãos me pegam, 
E para o jardim me levam... 
Moças que são carinhosas. 

E com o passar do tempo!
Meu filho não aparece, 
Pra entrar por esta porta!
E me abraçarem pudesse, 
Beijando-me com carinho... 
Num abraço apertadinho, 
Tudo que uma mãe merece!...

Hoje perco a esperança!
E começo acreditar... 
Que eles me esqueceram, 
Não mais vem me visitar, 
Fico c/ nó na garganta!
Essa dor que se agiganta, 
Com lágrimas a derramar. 

Um dia alguém me disse... 
O túmulo não é o fim!
Esse alguém voltou e disse-me... 
Jesus vive em um jardim!
Já baixou a sepultura!
Mas hoje está nas alturas... 
Tenho fé que seja assim. 

Aqui descrevi um fato... 
De quem é abandonado!
Internado pelos filhos!
Num asilo desprezado... 
Morre de dor e aflição, 
Na mais triste solidão, 
Fez tanto e não é lembrado...!


//Anízio, 29/08/2006.
//Recanto
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