A Morte, O Salário do Pecado.
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Sendo a morte o salário do pecado
E seu mistério agente não entende
Por dinheiro nenhum ela se vende
Pode ser do barraco ou do sobrado
Nosso corpo depois que é enterrado
Vira um monte de ossos desiguais
Bactérias que deixam os seus sinais
E o cadáver exalando um cheiro forte
Foi ai que notei que após a morte
Só existem lembranças, nada mais.
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Esta vida é apenas um passeio
Muito pouco com ela eu me comovo
Ontem fui um rapaz bonito e novo
Hoje sou um velhote fraco e feio
Fama e glória pra mim eu não anseio
E nem desejo o pior pra os meus rivais
Na batalha da morte com os mortais
Não conheço um ser vivo que suporte
Foi ai que notei que após a morte
Só existem lembranças, nada mais.
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No inicio da vida é tudo flores
Nossas vidas são cheia de alegria
Não importa seja noite seja dia
Não existe raiva nem pudores
Sem tristeza em tudo é só amores
De ruindade não tem nem os sinais
Alegria na vida é muito mais
E a força do amor é muito forte
Foi aí que notei que após a morte
Só existem lembranças e nada mais.
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GLOSAS:JÚNIOR ADELINO
MOTE:POETA BIU SALVINO
Publicado por://Anizio.Ds, em 04/-2/2014
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